Sem Censura, da TV Brasil, recorda trajetória de Belchior com especial

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O programa Sem Censura exibe uma edição especial em tributo ao célebre cantor e compositor cearense Belchior nesta sexta (3), às 16h, na TV Brasil. O saudoso artista faleceu há 7 anos, em 30 de abril de 2017, no Rio Grande do Sul, aos 70 anos de idade. Para celebrar sua vida e obra do ícone, a atração reúne convidados que abordam o seu sensível legado de poesia e genialidade.

A produção do canal público faz uma homenagem ao músico com uma descontraída conversa sobre a trajetória de Belchior. A apresentadora Cissa Guimarães recebe especialistas para explicar a importância do veterano, conversar sobre a carreira do astro e executar os sucessos do seu vasto repertório autoral. O conteúdo inédito e exclusivo fica disponível no app TV Brasil Play e no YouTube do canal.

O papo tem a participação de artistas como as cantoras AmelinhaDaíra e Lúcia Menezes. O especial do Sem Censura também conta com a biógrafa Chris Fuscaldo que escreveu o livro “Viver é Melhor que Sonhar – Os últimos caminhos de Belchior”. A debatedora da bancada é a jornalista Fabiane Pereira.

Sucessos e pautas do encontro

Amiga pessoal de Belchior, Lúcia Menezes abre o coração no programa da emissora pública. Ela tem memórias com o ilustre nome da MPB desde a infância. A artista compartilha vários “causos” e recorda histórias interessantes sobre o homenageado durante a entrevista para Cissa Guimarães na TV Brasil.

Chris Fuscaldo comenta sobre o desafio de apurar sobre o mistério por trás do sumiço do Belchior. Daíra fala sobre o show em tributo ao músico intitulado “Amar e Mudar as Coisas” que realiza há alguns anos. Já Amelinha fez parte do “Pessoal do Ceará”, movimento que projetou nacionalmente nomes como Belchior, Fagner, Ednardo e ela mesma.

Durante o Sem Censura, Daíra e Amelinha interpretam clássicos do repertório de Belchior. Entre as canções marcantes da obra do artista, elas cantam sucessos como “Sujeito de Sorte”, “Mucuripe”, “Apenas um Rapaz Latino Americano”, “Alucinação”, “Coração Selvagem” e “Como Nossos Pais”.

Retorno do programa

Clássico da televisão brasileira, o Sem Censura reestreou na grade do canal público em fevereiro. Agora sob apresentação de Cissa Guimarães, o programa tem novos quadros, debatedores, entrevistas e atrações musicais. A roda de conversa entra na programação da TV Brasil de segunda a quinta-feira, ao vivo, das 16h às 18h. A produção tem edições especiais toda sexta-feira, no mesmo horário.

Mesmo em novo formato, o Sem Censura continua com pontos clássicos do programa, como a bancada em formato semicírculo com a apresentadora ao centro, mas de forma repaginada. A trilha sonora que marcou as tardes da telinha ganha um ritmo mais popular. A identidade visual também foi reformulada, com elementos mais jovens e conectados ao universo digital.

Debatedores e mais cultura

O Sem Censura traz de volta a presença dos debatedores fixos, que se revezam a cada edição. A produção reúne nomes como o carnavalesco Milton Cunha; o ator Hugo Bonemer; a comediante Dadá Coelho; o diretor de cinema e teatro, Rodrigo França; a atriz e apresentadora, Luana Xavier; e a jornalista cultural e radialista, Fabiane Pereira.

Eles se alternam na atração com outros profissionais que trabalham na emissora como a jornalista e apresentadora Katy Navarro, que já comandou o programa em outras oportunidades; a cantora, jornalista e também apresentadora de atrações musicais da TV Brasil, Bia Aparecida; e o jornalista e influenciador digital, Murilo Ribeiro, o Muka.

Com direção geral de Bruno Barros, que também já esteve na apresentação do Sem Censura em outras temporadas, o programa retoma a vocação de ser um espaço de divulgação da produção cultural brasileira e referência para novos artistas.

Todas as sextas-feiras, o Sem Censura reúne atrações musicais que se apresentam no palco e fazem um tributo a grandes personalidades. Gal Costa, Beth Carvalho e Elis Regina foram algumas das estrelas homenageadas. A direção artística do programa é de Leila Maia.

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