Profissão Repórter 11/10/2022: As consequências da pesca ilegal

(Divulgação/TV Globo)

O ‘Profissão Repórter’ do dia 11 de outubro tem como ponto de partida o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. A equipe do programa esteve em três estados para registrar os processos de pesca. No Amazonas a pratica ilegal resultou na diminuição dos peixes em vários rios. O biólogo indigenista Felipe Rossoni, responsável pela Operação Amazônia Nativa (OPAN), é direto no diagnóstico: “A pesca ilegal, ou desordenada, não cumpre os cuidados com o recurso. A tendência é de que os estoques de peixes declinem ao ponto que chegou o Pirarucu, considerado extinto em alguns locais da Amazônia”.

Um dos peixes mais cobiçados, o Pirarucu chega a medir três metros e pode pesar até 200 quilos. Além de impactos ambientais, a pesca ilegal desta espécie afeta a segurança alimentar das comunidades indígenas e ribeirinhas que sempre se alimentaram dos peixes. No estado do Amazonas existem algumas determinações para que esta pratica não seja considerada ilegal: precisa ser realizada dentro do sistema de manejo, que estabelece uma cota para a captura, garantindo a reprodução da espécie e, consequentemente, uma pesca sustentável. Os repórteres André Neves Sampaio e Chico Bahia viram de perto este processo. Eles foram até o Vale do Rio Juruá, no Sudoeste do estado, que fica a cerca de 300 quilômetros do Vale do Rio Javari, onde Dom Phillips e Bruno Pereira foram assassinados justamente por denunciar a atividade de pesca ilegal na região.

O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira começa logo depois de ‘Cine Hollyúdi’.

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