“MasterChef Brasil” chega à 10ª temporada com provas icônicas, seletivas eletrizantes e novo jurado

Rodrigo Oliveira, Helena Rizzo, Erick Jacquin e Ana Paula Padrão. (Melissa Haidar/Band)

A mais importante competição gastronômica do Brasil chega à sua 10ª edição em clima de festa. Na próxima terça-feira, dia 2 de maio, a Band estreia a nova temporada do MasterChef Brasil com um reforço de peso: Rodrigo Oliveira, proprietário do restaurante Mocotó, se junta aos chefs Erick Jacquin e Helena Rizzo na missão de escolher o melhor cozinheiro amador do país.

Logo de cara, o público vai reviver a emoção da seletiva, dessa vez no Polo Cinematográfico Vera Cruz, onde acontecem as gravações. Noventa competidores, vindos das mais diferentes regiões do país e com personalidades totalmente distintas, ocupam parte do espaço histórico, que foi inaugurado em 1949 em São Bernardo do Campo (SP). Na primeira dinâmica, os cozinheiros amadores terão de apresentar um prato para ser finalizado diante dos jurados e dos familiares e amigos, que não arredam o pé da torcida. Quem se sair bem, ganha uma colher, assim como aconteceu na primeira edição no estádio do Pacaembu, em 2014. Mas, com o passar do relógio, o clima festivo vai dando lugar à tensão, já que não há vaga para todo mundo. “Os candidatos são incríveis e tenho certeza de que irão despertar emoções em quem estiver assistindo, mas o que irá falar mais alto será a comida, a técnica e a velocidade em convencer o júri. No final, somente 18 pessoas terão a chance de entrar na competição”, explica Marisa Mestiço, diretora do programa.

Segundo ela, os episódios contarão com memórias atualizadas de outras edições. “Provas que marcaram nossa história virão em novo formato. Teremos, por exemplo, uma externa na Sala São Paulo, que foi uma das nossas locações em 2016, com a presença dos participantes mais queridos das temporadas passadas e um show incrível da Família Lima. Na seletiva, também vamos relembrar o desafio icônico do petit gateau do primeiro MasterChef, onde a Sandra Matarazzo jogou sal no bolinho ao invés de açúcar”, adianta.

Ana Paula Padrão, que comanda o talent show desde a estreia, detalha a sensação de se deparar com o estúdio lotado já no primeiro dia. “Foi uma lembrança boa, de como a gente começou lá em 2014 sem saber onde isso iria dar. Traremos de volta todas aquelas disputas que provocaram muita discussão nas redes sociais, só que com outra roupagem. É como se a gente estivesse devolvendo momentos de prazer para a nossa audiência como um presente por esses anos na nossa companhia”, analisa.

Ainda de acordo com a apresentadora, os 18 aprovados prometem surpreender. “A primeira coisa que eu posso dizer sobre eles é que são extremamente resistentes, porque além de encarar todo o processo de seleção de bastidores que quem está em casa não vê, os concorrentes tiveram de encarar 89 adversários. Depois, passaram por várias provas técnicas, duelos e embates para, finalmente, conquistarem o avental. Foi tudo muito tenso”, entrega.

“Agora, é preciso saber jogar. Fazer as alianças e comprar as brigas certas nas horas oportunas, se impor, imaginar o que pode ocorrer com cada um nos próximos episódios, ou seja, tem que estar preparado para os mais diversos tipos de situações. Não adianta ser um excelente cozinheiro de doce, se a avaliação é de salgado. Nem ter medo de mexer com um bicho inteiro ou não conseguir filetar um peixe e separar um frango achando que esse tipo de coisa não vai acontecer. Tudo é possível no MasterChef e, para levar o troféu, é necessário ter muita aptidão, cabeça boa e estratégia de jogo”, enfatiza.

Ao longo de nove temporadas, o talent show mudou completamente a vida de dezenas de pessoas, não apenas dos campeões, abriu portas e deu visibilidade para grandes talentos que decidiram trilhar o caminho dentro da cozinha. Nesta edição, o MasterChefcontará com toda a expertise do chef Rodrigo Oliveira, que já havia estado no programa como convidado e agora assume provisoriamente uma das cadeiras do júri. Embora faça o estilo “mais zen”, isso não quer dizer que o profissional seja menos exigente. Muito pelo contrário. “Eu entendo que a crítica, quando é feita de maneira respeitosa e construtiva, pode ser vista como um gesto de generosidade. É muito mais confortável dar os parabéns e ressaltar o que estava bom, pontuando a preparação, a técnica ou uma escolha que não funcionou, do que sair gritando e apontando os erros por aí. O que não significa, porém, que eu vou estar todo tempo parabenizando e sorrindo. Acho que broncas dadas com um tom assertivo são uma forma de cuidado”.

Erick Jacquin, que integra o elenco desde o início, avisa que não vai dar moleza para ninguém. “Quero gente que cozinhe bem, faça bons pratos, sempre respeitando os produtos, e que não traga nada muito complicado porque eu não gosto”, salienta ele, ponderando a fama de odiar canela. “Não tenho nada contra, só acho que muita gente não sabe usar. Eu não acrescento nas minhas receitas”, esclarece. 

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