Fernando peca no preparo do ballotine, deixa o “MasterChef”, mas ganha convite de Jacquin

(Foto: Melissa Haidar/Band)

Fim da linha para o artesão Fernando, de 36 anos. Na noite dessa terça-feira (2), o cozinheiro amador deixou o MasterChef Brasil depois de pecar no preparo do ballotine, um prato francês elaborado com frango inteiro desossado. Mas, o momento que poderia ser de tristeza, acabou se tornando uma oportunidade de emprego. Isso porque Erick Jacquin sugeriu que o participante fosse trabalhar em um de seus restaurantes.

Durante entrevista exclusiva ao Band.com.br, o competidor não conteve a emoção. “Sair da cozinha com o título de confeiteiro da temporada e com uma vaga no restaurante do Jacquin é um prêmio. O MasterChef vai continuar. A minha temporada não acaba aqui”, afirmou. “Acredito que o meu cupcake de moscow mule ganhou o coração do chef. Eu vou abraçar essa chance com unhas e dentes”, garantiu.

Logo no começo da nona temporada do talent show, o cozinheiro avisou que não estava ali para fazer amizades e que a estratégia para vencer envolvia também o seu visual. Estudante de Figurino, ele pensou em cada look e trocou a cor do cabelo 12 vezes. “Todos eles perceberam o quanto eu entrei carrancudo, um pouco cru e na defensiva. A gente vive em uma sociedade onde o homem gay tem que ser caricato, estar sempre dando risada e jogando purpurina. Eu vim na intenção de quebrar o estereótipo de que somos animadores de plateia”, explicou.

O comportamento, no entanto, gerou críticas por parte dos concorrentes, que chegaram a dizer que ele tinha “dificuldade” para lidar com as pessoas. “Eu era um dos mais centrados e respeitei demais os outros. Não gritei com ninguém, ouvia quando estava errado e sempre mantive a postura. Entrei um pouco soberbo. Depois, entendi que estava aqui para aprender. Foi quando abaixei a cabeça”.

Com a experiência, Fernando tirou uma lição. “Tem pessoas que estão começando a ficar com o ‘Rei na Barriga’, sabe? Acho que isso é regredir na cozinha. Quando você pensa que sabe de tudo, falta espaço para aprender”, concluiu ele, que também trabalha como vendedor de produtos eróticos e tarólogo. 

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