Globo Repórter 16/12/2022: Última edição do ano destaca a importância do trabalho coletivo

(Foto: Reprodução/TV Globo)

As histórias que mostram a força do trabalho coletivo e em rede estão no ‘Globo Repórter’ do dia 16 de dezembro, o último deste ano. O programa fala ainda sobre o surgimento do primeiro fundo filantrópico para mulheres negras do Brasil. As reportagens são de Carlos de Lanoy, Camila Marinho e Carla Suzanne.

A jovem Aline Odara costumava fazer vaquinhas virtuais para ajudar uma rede de amigos e entendeu que poderia ajudar cada vez mais pessoas se tivesse doadores recorrentes. Foi quando criou o Fundo Agbara, que significa “potência” em yorubá, e tem como objetivo fomentar pequenos negócios de mulheres negras. Em dois meses, o fundo já arrecadou cerca de um milhão de reais e beneficiou, aproximadamente, duas mil mulheres. Além de custear o pontapé inicial de um pequeno negócio, o Agbara oferece treinamentos virtuais sobre as práticas de mercado.

Renata, que empreendeu ao montar um café no quintal de casa, em São Paulo, e Natasha, que abriu uma agência de turismo com roteiros pelo subúrbio carioca, na capital fluminense, são algumas das mulheres negras que tiveram auxílio do Fundo Agbara.

(Foto: Divulgação/TV Globo)

É do Nordeste do Brasil, mais precisamente nas cidades de Uauá, no interior baiano, e Santa Luzia do Itanhi, no Sul de Sergipe, que surgem outros bons exemplos da força de se atuar em redes. O município sergipano, que já teve um dos piores índices de desenvolvimento humano do país, hoje se tornou um centro de ciência, educação e tecnologia por meio de projetos do Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI). Todos têm em comum a construção participativa com os moradores para que não precisem deixar a cidade natal em busca de emprego. “Falar da força do coletivo é também falar de atitudes que demonstram amor pelo próximo”, comenta a repórter Carla Suzanne.

O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira vai ao ar logo depois da novela ‘Travessia’.

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